sábado, 5 de novembro de 2011

Sal

Dança nas ondas,
com a espuma das marés,

no Mar submisso, que se faz prostrado,
...e que Te entrega, Amor salgado
Sal, lançado aos meus pés!

No salpicar que o Vento espalha,
quando o Mar às rochas ralha,
por me contarem quem és,

sinto o Teu sabor no rosto
e sinto-Te Amor, qual fogo posto,
a incendiar-me o Coração!

O Mar,
deixa-Te sem perdão,
perdido no areal.

Dança um beijo salgado!
Perdido por mim! Enamorado!

Guardo-Te, Sal, na mão.

O Mar sente-se perdido...
vai e vem, sem sentido,
em busca de Ti!

Guardo-Te Amor para mim,
na clausura dum beijo salgado!

(Andy)

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