quinta-feira, 3 de novembro de 2011

Aqui deste lado da alma


Morre-se..., aqui deste lado da Alma,

...qual Vento, que vai perdendo o Querer,

até se tornar, numa Brisa calma

e morrer aos pés, dum Monte qualquer!

Morre-se..., na margem de cá deste Mar,

onde as Lágrimas, são apenas Distância

e as ondas, num moribundo ondular,

afogam, este lado da Alma, em Ânsia!

Morre-se..., escondido atrás de Desejos,

clama-se, por Abraços e doces Beijos

e toda a Paixão, tomba derramada!

Morre-se..., na sombra efémera deste Amor

e eu, sentindo te sinto, vá até onde for!

...Morre-se, porque tudo isto... é Nada!

(Andy)

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