sexta-feira, 4 de novembro de 2011

Moldo-te o corpo



Moldo-Te o corpo,
na passagem suave das minhas mãos!

Na seda da Tua pele desnuda,
florescem gemidos,
... das sementes que os meus lábios plantam,
nos sulcos de desejo,
que a minha língua lavra!

Sôfrego,
o Teu corpo implora,
submisso,
sem razão ou querer,
para que o tome!

Nem que seja, por puro prazer!
Pura posse!
Loucura demente!

Possui-lo num repente
e ficar por lá enlaçado...
laço de desejo, apaixonado.

Moldo-Te o corpo,
com o meu corpo,

alimento este desejo,
de Te vestir de mim...

por fim,
à sombra dum Beijo
abraço os suspiros que nascem

e permaneço com as minhas mãos
vestidas de Ti!

Moldo-Te,
Desejo insano,
com que me vestes o Olhar!

(Andy)

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