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O teu corpo é um íman
Fértil em sonhos, actos e paixões.
É o teu corpo
Desnudado, mudo e quente
Onde as sensações se inebriam
E as paixões se saciam
Que eu procuro.
Somos os dois fogo, terra e mar
E incapazes de nos saciar
Viveremos na eternidade
Ligados um ao outro.
A..
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"Assim como a memória pode ser um paraíso do qual não podemos ser levados, ela pode também ser um inferno do qual não conseguimos escapar." (John Lancaster Spalding)
quinta-feira, 24 de novembro de 2011
O Teu corpo
sexta-feira, 18 de novembro de 2011
Fonte
Voltei, qual Rio depois da seca,
em correria desenfreada,
ocupando o leito vazio,
num furor de alegria,
salpicando as margens sombrias,
dando cor ao pó que jazia,
estilhaçando a morte que havia,
espalhando o sonho da Vida!...
Voltei, qual Rio depois da seca,
correndo para a Foz que me espera
e para a sua Baía ansiosa,
enfeitada e caprichosa!...
Que me sorri e me faz correr,
que me enleia com seu saber,
de regaço perpétuo, pronto a acolher!
Voltei qual Rio feliz!...
Que tem algures uma Foz,...
perpétuamente à sua espera!
Voltei, qual Rio,
para o aconchego,
da Baía dos Teus olhos!
Voltei e fiz transbordar,
todas as Fontes dos Beijos,
para que Te possas saciar!
Voltei...,
para a Nascente dos Meus Desejos...!
em correria desenfreada,
ocupando o leito vazio,
num furor de alegria,
salpicando as margens sombrias,
dando cor ao pó que jazia,
estilhaçando a morte que havia,
espalhando o sonho da Vida!...
Voltei, qual Rio depois da seca,
correndo para a Foz que me espera
e para a sua Baía ansiosa,
enfeitada e caprichosa!...
Que me sorri e me faz correr,
que me enleia com seu saber,
de regaço perpétuo, pronto a acolher!
Voltei qual Rio feliz!...
Que tem algures uma Foz,...
perpétuamente à sua espera!
Voltei, qual Rio,
para o aconchego,
da Baía dos Teus olhos!
Voltei e fiz transbordar,
todas as Fontes dos Beijos,
para que Te possas saciar!
Voltei...,
para a Nascente dos Meus Desejos...!
(Andy)
Sou a Continuação de Ti
Sinto para lá de mim...
sinto os Sorrisos que soltas,
brilhantes e esplendorosos!
É deles que provêm o brilho que o sol reflecte...
essa estrela menor,
dum céu que és Tu em plenitude!
Nada há que mude,
este meu Sentir!
Para lá do Sorrir,
também Te sinto as dores
e todas as mágoas que a vida Te entrega...
escorre em mim, cada lágrima que navega,
na beleza do Teu rosto.
Porque o Amor é fogo posto,
visto em mim as Tuas dores
e faço das Tuas mágoas meu alimento!
Porque isto é mais que Amar-Te,
pois sinto-Te sustento...
do meu corpo,
da minha Alma
e de todo o meu Ser!
Haja o que houver...
mesmo para lá das Palavras,
que me caem dos dedos,
das esperanças e tristezas, das alegrias e dos medos
eu serei sempre, a continuação de Ti!
sinto os Sorrisos que soltas,
brilhantes e esplendorosos!
É deles que provêm o brilho que o sol reflecte...
essa estrela menor,
dum céu que és Tu em plenitude!
Nada há que mude,
este meu Sentir!
Para lá do Sorrir,
também Te sinto as dores
e todas as mágoas que a vida Te entrega...
escorre em mim, cada lágrima que navega,
na beleza do Teu rosto.
Porque o Amor é fogo posto,
visto em mim as Tuas dores
e faço das Tuas mágoas meu alimento!
Porque isto é mais que Amar-Te,
pois sinto-Te sustento...
do meu corpo,
da minha Alma
e de todo o meu Ser!
Haja o que houver...
mesmo para lá das Palavras,
que me caem dos dedos,
das esperanças e tristezas, das alegrias e dos medos
eu serei sempre, a continuação de Ti!
(Andy)
Quero-Te
Se Te quiser
...é porque Te Quero!
Se não Te sentir, é desespero,
que me deixa consumido!
Esta noite, consome-Te comigo!!
Sente as minhas mãos que Te cobrem,
o sussurrar dos gemidos que percorrem
a minha boca e a Tua!
De vestes estás nua,
mas totalmente vestida de mim!
O Teu desejo é meu!
Cubro-Te os olhos de véu,
selo-Te na boca o beijo,
no ofegar que nos escapa,
nos corpos suados, colados,
num encaixe perfeito,
peito no peito,
pele na pele,
a Paixão impele,
uma explosão de Sentidos!!
Quero-Te! Quero-nos perdidos!
Um no outro!
Sem qualquer pudor!
Destemidos! Nada nos escapa,
percorremos os nossos corpos sem mapa!
Conheço-Te como à palma da minha mão!
Esta, que suave desliza no Teu ventre
e se aninha nos Teus seios!
Sem receios
ou medos por desvendar,
Amar,
é o que as nossas Almas clamam!
...Amanhã, venho procurar o Beijo,
que deixei perdido no Teu ventre!
(Andy)
...é porque Te Quero!
Se não Te sentir, é desespero,
que me deixa consumido!
Esta noite, consome-Te comigo!!
Sente as minhas mãos que Te cobrem,
o sussurrar dos gemidos que percorrem
a minha boca e a Tua!
De vestes estás nua,
mas totalmente vestida de mim!
O Teu desejo é meu!
Cubro-Te os olhos de véu,
selo-Te na boca o beijo,
no ofegar que nos escapa,
nos corpos suados, colados,
num encaixe perfeito,
peito no peito,
pele na pele,
a Paixão impele,
uma explosão de Sentidos!!
Quero-Te! Quero-nos perdidos!
Um no outro!
Sem qualquer pudor!
Destemidos! Nada nos escapa,
percorremos os nossos corpos sem mapa!
Conheço-Te como à palma da minha mão!
Esta, que suave desliza no Teu ventre
e se aninha nos Teus seios!
Sem receios
ou medos por desvendar,
Amar,
é o que as nossas Almas clamam!
...Amanhã, venho procurar o Beijo,
que deixei perdido no Teu ventre!
(Andy)
quinta-feira, 17 de novembro de 2011
Aurora
Ainda ouço a mesma canção da aurora
quando as portas de romper a noite
perpetua a sua melodia
ainda sinto a areia branca a brilhar
sob meus pés de menina incerteza
ainda sinto a dor de cada partida
do vestido branco
a dor da ida...
minha mãe evaporando
no ar como fumaça
ainda ouço o burburinho
da voz de meu avô e meu pai
disputando...
quem manda mais
no meu destino
que nunca existiu
ouço o cantar da juriti
eu não posso,não quero ir
tenho pesadelos a resolver
tenho vozes a obedecer
serei a fagulha que queima a fogueira azul
um pau de arara que roda para as bandas do sul
só silencio e a voz do vento
e da giração
onde há caminho hoje tem espinho
há me impedir de passar
só ficou uma alma magra e desditosa
incapaz de sonhar
(anna karenina)
quando as portas de romper a noite
perpetua a sua melodia
ainda sinto a areia branca a brilhar
sob meus pés de menina incerteza
ainda sinto a dor de cada partida
do vestido branco
a dor da ida...
minha mãe evaporando
no ar como fumaça
ainda ouço o burburinho
da voz de meu avô e meu pai
disputando...
quem manda mais
no meu destino
que nunca existiu
ouço o cantar da juriti
eu não posso,não quero ir
tenho pesadelos a resolver
tenho vozes a obedecer
serei a fagulha que queima a fogueira azul
um pau de arara que roda para as bandas do sul
só silencio e a voz do vento
e da giração
onde há caminho hoje tem espinho
há me impedir de passar
só ficou uma alma magra e desditosa
incapaz de sonhar
(anna karenina)
Por: Moments in Time
Estrela
Sombria, Noite que chegas,
invades ruelas, becos,
arcadas e telheiros...,
abraças cada esquina,
envolves cada vida!...
Cobres a mornidão do Crepúsculo,
com teu manto arrefecido,
escuro...,
...por vezes, causas arrepios,
mas eu,
caminho pelo teu ìntimo,
pois consegues,
com toda a tua escuridão, dar brilho ao Céu!!
Já consigo ver todas as Estrelas,
perco-me a contá-las...!
Deleito-me,
pois sei que tu,
não necessitas da Noite para brilhares,
nem do Céu para sobressaíres,
Tu, és a Estrela que me aquece!
A mim...,
apenas a mim!!
Resta o Sol para o resto dos mortais...!
invades ruelas, becos,
arcadas e telheiros...,
abraças cada esquina,
envolves cada vida!...
Cobres a mornidão do Crepúsculo,
com teu manto arrefecido,
escuro...,
...por vezes, causas arrepios,
mas eu,
caminho pelo teu ìntimo,
pois consegues,
com toda a tua escuridão, dar brilho ao Céu!!
Já consigo ver todas as Estrelas,
perco-me a contá-las...!
Deleito-me,
pois sei que tu,
não necessitas da Noite para brilhares,
nem do Céu para sobressaíres,
Tu, és a Estrela que me aquece!
A mim...,
apenas a mim!!
Resta o Sol para o resto dos mortais...!
(Andy)
As Palavras que as Pedras rejeitaram
Escrevo-Te,
numa escrita de quem está longe,
...escrevo-Te,
as Palavras que as Pedras rejeitaram,
tudo porquê não conseguem Amar,
são frias por dentro,
sem Alma, sem Vontade ou Querer,
...não alcançam a ternura dum Abraço,
nem a doçura dum Beijo,
não movem o Mundo por um Desejo,
nunca vão ter o gosto,
de serem escravas de um Sonho!
...Pedras lúgubres, ...sem rosto!
...Por tudo isto, escrevo-Te,
porque Tu,
sabes ler no Teu corpo o meu Abraço
e delicias-Te no som dos meus Beijos,
entregas-me entregando os Teus Desejos,
ainda que vestidos dum Sonho sumptuoso!
...O Teu rosto, é Terno, Carinhoso
...e jamais rejeitas as Palavras!
...Por isso, escrevo-Te,
numa escrita de quem está longe,
...mas jamais distante!!
...E tudo, porque Amas as minhas Palavras,
...que as Pedras rejeitaram!!
numa escrita de quem está longe,
...escrevo-Te,
as Palavras que as Pedras rejeitaram,
tudo porquê não conseguem Amar,
são frias por dentro,
sem Alma, sem Vontade ou Querer,
...não alcançam a ternura dum Abraço,
nem a doçura dum Beijo,
não movem o Mundo por um Desejo,
nunca vão ter o gosto,
de serem escravas de um Sonho!
...Pedras lúgubres, ...sem rosto!
...Por tudo isto, escrevo-Te,
porque Tu,
sabes ler no Teu corpo o meu Abraço
e delicias-Te no som dos meus Beijos,
entregas-me entregando os Teus Desejos,
ainda que vestidos dum Sonho sumptuoso!
...O Teu rosto, é Terno, Carinhoso
...e jamais rejeitas as Palavras!
...Por isso, escrevo-Te,
numa escrita de quem está longe,
...mas jamais distante!!
...E tudo, porque Amas as minhas Palavras,
...que as Pedras rejeitaram!!
(Andy)
Outra Vez
Você foi...
O maior dos meus casos
De todos os abraços
O que eu nunca esqueci
Você foi...
Dos amores que eu tive
O mais complicado
E o mais simples pra mim
Você foi...
O melhor dos meus erros
A mais estranha história
Que alguém já escreveu
E é por essas e outras
Que a minha saudade
Faz lembrar
De tudo outra vez.
Você foi...
A mentira sincera
Brincadeira mais séria
Que me aconteceu
Você foi...
O caso mais antigo
E o amor mais amigo
Que me apareceu
Das lembranças
Que eu trago na vida
Você é a saudade
Que eu gosto de ter
Só assim!
Sinto você bem perto de mim
Outra vez...
Me esqueci!
De tentar te esquecer
Resolvi!
Te querer, por querer
Decidi te lembrar
Quantas vezes
Eu tenha vontade
Sem nada perder...
Ah!
Você foi!
Toda a felicidade
Você foi a maldade
Que só me fez bem
Você foi!
O melhor dos meus planos
E o maior dos enganos
Que eu pude fazer...
Das lembranças
Que eu trago na vida
Você é a saudade
Que eu gosto de ter
Só assim!
Sinto você bem perto de mim
Outra vez....
(Roberto Carlos)
Composição: Isolda
Lágrimas Negras
É no Teu Silêncio que eu choro...!
...Pois as minhas mãos não Te alcançam,
são mãos débeis e inúteis...!
Param! ...Mãos estéreis que não avançam!!
Mãos que entregam sem dar!
O afago suave que têm, está encarcerado...,
definha, endurece, ...não chega a nenhum lado!
Choro neste Silêncio que me alcança,
...me leva das mãos a Esperança,
me entrega Lágrimas, como lembrança!!
Lágrimas, que molham estas mãos secas,
mãos de pedra, que tento rejeitar,
mãos que sofrem, porque não Te alcançam,
...mãos estéreis que não dão fruto!!
Somente me dão, este sentir bruto,
este sentir, que me cobre de luto!!
As minhas Lágrimas são negras!!
As minhas mãos são pedras...,
o meu choro, ...minha sorte,...
o Teu Silêncio, ...minha morte...!
...Pois as minhas mãos não Te alcançam,
são mãos débeis e inúteis...!
Param! ...Mãos estéreis que não avançam!!
Mãos que entregam sem dar!
O afago suave que têm, está encarcerado...,
definha, endurece, ...não chega a nenhum lado!
Choro neste Silêncio que me alcança,
...me leva das mãos a Esperança,
me entrega Lágrimas, como lembrança!!
Lágrimas, que molham estas mãos secas,
mãos de pedra, que tento rejeitar,
mãos que sofrem, porque não Te alcançam,
...mãos estéreis que não dão fruto!!
Somente me dão, este sentir bruto,
este sentir, que me cobre de luto!!
As minhas Lágrimas são negras!!
As minhas mãos são pedras...,
o meu choro, ...minha sorte,...
o Teu Silêncio, ...minha morte...!
(Andy)
quarta-feira, 16 de novembro de 2011
Tréguas
Hoje, sou capaz de ver o que ontem não conseguia.
Olhos vendados, alma tapada, coração fechado.
«Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades», já alguém dizia,
e estas palavras não foram ditas ao acaso, aliás, aprendi que nenhuma
palavra é dita ao acaso. Talvez ditas em momentos menos oportunos, mas
se são ditas, é porque têm força suficiente para sair da cavidade bocal.
As palavras podem magoar tanto ou mais como os gestos. Com a diferença que,
um gesto, pode provocar escoriação, hematoma, ferida, cicatriz. Mas cicatrizes que acabam
por passar com o tempo, e desaparecer. Já as palavras, provocam lacunas na Alma, buracos
infindáveis no peito, os quais não conseguimos tapar com coisa alguma. Sem fundo. Ficam,
pura e simplesmente, lá ficam. E é nesses buracos que vão ficando abertos no nosso peito,
que acabamos sempre por cair, mais e uma mais uma vez. Dizem que o tempo tudo cura. Será
mesmo que o tempo têm essa capacidade «milagrosa» de curar? Ou será que a vontade própria de cada um assim nos permite ver?
Seja como for, a Vida é feita de altos e baixos, de curvas e contra curvas, de alcatrão e terra batida,
e a nossa missão, é caminhar todos os dias, sem parar, tendo em atenção cada curva, cada obstáculo, cada buraco, cada 'perigo' que nos é proposto enfrentar - sim, porque a vida é um jogo, e como tal, não basta saber jogar, mas sim, saber como se joga.
As palavras magoam. Os gestos também. Então, talvez seja melhor ter cuidado com as palavras e não atingir ninguém com os gestos.
A..
Vida - A maior empresa do mundo
Posso ter defeitos, viver ansioso e ficar irritado algumas vezes, mas não esqueço de que minha vida é a maior empresa do mundo. E que posso evitar que ela vá à falência.
Ser feliz é reconhecer que vale a pena viver, apesar de todos os desafios, incompreensões e períodos de crise.
Ser feliz é deixar de ser vítima dos problemas e se tornar um autor da própria história.
É atravessar desertos fora de ...si, mas ser capaz de encontrar um oásis no recôndito da sua alma.
É agradecer a Deus a cada manhã pelo milagre da vida.
Ser feliz é não ter medo dos próprios sentimentos.
É saber falar de si mesmo.
É ter coragem para ouvir um não. É ter segurança para receber uma crítica, mesmo que injusta.
Ser feliz é reconhecer que vale a pena viver, apesar de todos os desafios, incompreensões e períodos de crise.
Ser feliz é deixar de ser vítima dos problemas e se tornar um autor da própria história.
É atravessar desertos fora de ...si, mas ser capaz de encontrar um oásis no recôndito da sua alma.
É agradecer a Deus a cada manhã pelo milagre da vida.
Ser feliz é não ter medo dos próprios sentimentos.
É saber falar de si mesmo.
É ter coragem para ouvir um não. É ter segurança para receber uma crítica, mesmo que injusta.
(Augusto Cury)
Continuar
mesmo sabendo que a vida é,em muitos momentos,
uma lição difícil de ser aprendida.
Que eu permaneça com vontade de ter grandes amigos,
mesmo sabendo que,com as voltas do mundo,
... eles vão indo embora de nossas vidas.
Que eu (re)alimente sempre a vontade de ajudar as pessoas,
mesmo sabendo que muitas delas são incapazes dever,
sentir,entender ou utilizar essa ajuda.
Que eu mantenha meu equilíbrio,
mesmo sabendo que muitas coisas que vejo no mundo
escurecem meus olhos.
Que eu re alimente a minha garra,
mesmo sabendo que a derrota e a perda são ingredientes
tão fortes quanto sucesso e a alegria.
Que eu atenda sempre mais à minha intuição,
que sinaliza o que de mais autêntico eu possuo.
Que eu pratique mais o sentimento de justiça,
mesmo em meio à turbulência dos interesses.
Que eu manifeste amor por minha família,
mesmo sabendo que ela muitas vezes
me exige muito para manter sua harmonia.
E,acima de tudo...
Que eu lembre sempre que todos nós
fazemos parte dessa maravilhosa teia chamada vida,
criada por alguém bem superior a todos nós!
E que as grandes mudanças não ocorrem por grandes feitos
de alguns e,sim,nas pequenas parcelas quotidianas
de todos nós!
(Chico Xavier)
Quem Sabe Um Dia
Quem Sabe um Dia
Quem sabe um dia
Quem sabe um seremos
... Quem sabe um viveremos
Quem sabe um morreremos!
Quem é que
Quem é macho
Quem é fêmea
Quem é humano, apenas!
Sabe amar
Sabe de mim e de si
Sabe de nós
Sabe ser um!
Um dia
Um mês
Um ano
Um(a) vida!
Sentir primeiro, pensar depois
Perdoar primeiro, julgar depois
Amar primeiro, educar depois
Esquecer primeiro, aprender depois
Libertar primeiro, ensinar depois
Alimentar primeiro, cantar depois
Possuir primeiro, contemplar depois
Agir primeiro, julgar depois
Navegar primeiro, aportar depois
Viver primeiro, morrer depois
Quem sabe um dia
Quem sabe um seremos
... Quem sabe um viveremos
Quem sabe um morreremos!
Quem é que
Quem é macho
Quem é fêmea
Quem é humano, apenas!
Sabe amar
Sabe de mim e de si
Sabe de nós
Sabe ser um!
Um dia
Um mês
Um ano
Um(a) vida!
Sentir primeiro, pensar depois
Perdoar primeiro, julgar depois
Amar primeiro, educar depois
Esquecer primeiro, aprender depois
Libertar primeiro, ensinar depois
Alimentar primeiro, cantar depois
Possuir primeiro, contemplar depois
Agir primeiro, julgar depois
Navegar primeiro, aportar depois
Viver primeiro, morrer depois
(Mário Quintana)
Busca do Sossego
Levo-me nos pensamentos vazios,
No vento que se perde no nada,
Em busca da consciência perdida,
Nos momentos dilacerados pela ausência,
E dos suspiros que a vida sufocou!
Sinto os gritos desesperados,
Dos ais no meu peito,
Em atroz conflito de sentimentos,
Que o tempo fez desfalecer,
Na voragem louca das horas!
A alma chora os sonhos perdidos,
Em noites de breu sufocante,
Pelas dúvidas de insónias perenes,
Atravessadas pelos dias nublados,
Nas incertezas do amor que desbotava,
Na luz do dia que adviria!
Solta-se a raiva na luta por nova aurora,
Porque o desatino é constante,
Incógnitas horas virão de desalento,
Sem cessar esta busca de sossego,
Por este mar salgado e frio do Infinito.
(José Carlos Moutinho)
No vento que se perde no nada,
Em busca da consciência perdida,
Nos momentos dilacerados pela ausência,
E dos suspiros que a vida sufocou!
Sinto os gritos desesperados,
Dos ais no meu peito,
Em atroz conflito de sentimentos,
Que o tempo fez desfalecer,
Na voragem louca das horas!
A alma chora os sonhos perdidos,
Em noites de breu sufocante,
Pelas dúvidas de insónias perenes,
Atravessadas pelos dias nublados,
Nas incertezas do amor que desbotava,
Na luz do dia que adviria!
Solta-se a raiva na luta por nova aurora,
Porque o desatino é constante,
Incógnitas horas virão de desalento,
Sem cessar esta busca de sossego,
Por este mar salgado e frio do Infinito.
(José Carlos Moutinho)
Último Acto
Antes do último acto terminar
saio de cena,
com o coração trespassado
o olhar espantado.
E se alguma coisa quebrar
Vai ser a palavra... tenho pena!
Palavra que me reconfortava
e em mim fecundava.
Ela que se arremessou contra meu peito
Se levantou enlouquecida
E sem me ouvir...assim de qualquer jeito,
se quer fazer ouvida.
Cai o pano de improviso
Há gargalhadas p'lo ar
A balbúrdia é geral
O terceiro acto correu mal.
Levo o coração quebrado
Muito ficou por dizer,
que escapou entre o esquecimento,
como a frescura da água por beber
Lamento...lamento...lamento!
Neste palco fiquei destruída
Definitivamente quebrada
Que esperança ter
numa nova jornada?
Teatro é a Vida
Nele há esperança de verdade
Mas acaba mal o sonho
Resta a saudade.
Acabou a insólita peça
Houve palmas, apupos, e até gritos!
Agora não há quem meça
os ruídos (do meu coração)
aflitos.
Fui até directora de cena
Declamei de improviso
corajosamente no meio da multidão
Saíu mal, tenho pena!
Por isso saio sem aviso.
Sem esperança, fé, ou resolução.
Largo o traje a rigor
Com que vos saudava então!
Dos aplausos levo o calor
E para o olhar final, levo a peça na mão.
Nestas mãos cansadas, paridoras
de versos tantos!
De saudades, atiradas em prantos,
onde a palavra se faz ouvir
Até no dito que não pronunciei
Nas folhas de outono a cair
Na jovem que não existe,
na dor que calei.
Levo a interrogação na boca
que em mim não esquece
Por que será a vida tão pouca?
Que já o pano desce.
Saio de cena!
(Natália Nuno)
saio de cena,
com o coração trespassado
o olhar espantado.
E se alguma coisa quebrar
Vai ser a palavra... tenho pena!
Palavra que me reconfortava
e em mim fecundava.
Ela que se arremessou contra meu peito
Se levantou enlouquecida
E sem me ouvir...assim de qualquer jeito,
se quer fazer ouvida.
Cai o pano de improviso
Há gargalhadas p'lo ar
A balbúrdia é geral
O terceiro acto correu mal.
Levo o coração quebrado
Muito ficou por dizer,
que escapou entre o esquecimento,
como a frescura da água por beber
Lamento...lamento...lamento!
Neste palco fiquei destruída
Definitivamente quebrada
Que esperança ter
numa nova jornada?
Teatro é a Vida
Nele há esperança de verdade
Mas acaba mal o sonho
Resta a saudade.
Acabou a insólita peça
Houve palmas, apupos, e até gritos!
Agora não há quem meça
os ruídos (do meu coração)
aflitos.
Fui até directora de cena
Declamei de improviso
corajosamente no meio da multidão
Saíu mal, tenho pena!
Por isso saio sem aviso.
Sem esperança, fé, ou resolução.
Largo o traje a rigor
Com que vos saudava então!
Dos aplausos levo o calor
E para o olhar final, levo a peça na mão.
Nestas mãos cansadas, paridoras
de versos tantos!
De saudades, atiradas em prantos,
onde a palavra se faz ouvir
Até no dito que não pronunciei
Nas folhas de outono a cair
Na jovem que não existe,
na dor que calei.
Levo a interrogação na boca
que em mim não esquece
Por que será a vida tão pouca?
Que já o pano desce.
Saio de cena!
(Natália Nuno)
Cansaço
Mesmo sabendo que os sonhos me
Salvam, cansei-me deles, cansei-me
De quase tudo, das meias perguntas,
Das quase que, algumas respostas...
Das madrugadas tristes e solitárias
Que passo a fomentar, mesmo que
Inconsciente, uns esfarrapados versos
Que saem sabe-se lá de onde...
Cansei-me até deste desejo que arde
Em cada pedacinho do corpo meu
Dos calafrios que tremem a pele...
Que triste, cansei-me do dia, da noite...
Sem energia para nada, ela me foi sugada,
Quando se foi à energia e ficou este cansaço?
Foi num banho da fria realidade.
Salvam, cansei-me deles, cansei-me
De quase tudo, das meias perguntas,
Das quase que, algumas respostas...
Das madrugadas tristes e solitárias
Que passo a fomentar, mesmo que
Inconsciente, uns esfarrapados versos
Que saem sabe-se lá de onde...
Cansei-me até deste desejo que arde
Em cada pedacinho do corpo meu
Dos calafrios que tremem a pele...
Que triste, cansei-me do dia, da noite...
Sem energia para nada, ela me foi sugada,
Quando se foi à energia e ficou este cansaço?
Foi num banho da fria realidade.
(Nikinha, em 05.10.11)
quinta-feira, 10 de novembro de 2011
Fazes-Me Acreditar
Fazes-me acreditar...,
que tenho o Mundo na palma da mão!
...E que as Lágrimas são Sorrisos,
de lábios doces escondidos,
bem dentro do Coração!
...E que o Vento são Teus Beijos,
a Brisa, Teus Desejos,
de quem deseja Amar!
...E fazes-me acreditar,
que se pode Sonhar acordado
e mesmo longe, sentir-me abraçado,
abraçado por Ti, que me fazes acreditar,
que não existe este mar
e que eu estou mesmo ao Teu lado!
que tenho o Mundo na palma da mão!
...E que as Lágrimas são Sorrisos,
de lábios doces escondidos,
bem dentro do Coração!
...E que o Vento são Teus Beijos,
a Brisa, Teus Desejos,
de quem deseja Amar!
...E fazes-me acreditar,
que se pode Sonhar acordado
e mesmo longe, sentir-me abraçado,
abraçado por Ti, que me fazes acreditar,
que não existe este mar
e que eu estou mesmo ao Teu lado!
(Andy)
terça-feira, 8 de novembro de 2011
Rio que desaguas em Mim
Rio que desaguas em Mim
Rio forte, corrente ávida, solta, livre
margens que te acolhem e te abraçam
num carinho sem fim.
... Tu, Rio que corres sem deleite, com Paixão
Rio que enche a Alma de sonhos e fantasias.
Tu, Rio que desaguas em Mim que sou Mar
que te espero, numa espera sem fim
Mar que traz na boca o sabor misto de sal e doce.
Tu és Doce, Eu sou Sal.
Mistura-mo-nos, envolve-mo-nos e juntos
invadimos Oceanos, partilhamos corais
dividimos tempestades.
Tu, Rio que desagua em Mim
és muito mais que um Simples Rio.
Vem, cá te espero, revolto e agreste
doce e calmo, vem... trás nas tuas águas
ondas de carinho e Paixão.
Desagua em Mim...
sábado, 5 de novembro de 2011
Amor: Canto à Saudade
Anda cá...
despe os preconceitos,
desnuda-Te dos embaraços,
atavia a distância de Abraços
e num instante... estarei aí!
Anda,
sente da minha mão as carícias,
como se fossem a tua Primavera de primícias,
de afagos nunca sentidos!
Fecha os olhos,
já não há Desejos proibidos
e se o respirar for gemidos,
melhor!
Amei-Te a alma,
antes de Te amar o corpo.
A Paixão têm o Teu nome
e sei que esta Paixão me consome,
de uma forma voraz!
Não quero nem sou capaz,
de ficar silenciado!
Pois Tu,
tens sido o Sol do meu dia
e a Lua que me afaga na noite.
Anda...
e quando chegares, perceberás,
que já tinhas chegado, há muito tempo atrás!
despe os preconceitos,
desnuda-Te dos embaraços,
atavia a distância de Abraços
e num instante... estarei aí!
Anda,
sente da minha mão as carícias,
como se fossem a tua Primavera de primícias,
de afagos nunca sentidos!
Fecha os olhos,
já não há Desejos proibidos
e se o respirar for gemidos,
melhor!
Amei-Te a alma,
antes de Te amar o corpo.
A Paixão têm o Teu nome
e sei que esta Paixão me consome,
de uma forma voraz!
Não quero nem sou capaz,
de ficar silenciado!
Pois Tu,
tens sido o Sol do meu dia
e a Lua que me afaga na noite.
Anda...
e quando chegares, perceberás,
que já tinhas chegado, há muito tempo atrás!
(Andy)
Mar Partilhado
-
Mar de ondas que dançam,
Dançam valsas de Amor,
Na pele suaves toques salpicam,
Dançam ondas carregadas de sabor.
Sabor a sal e a maresia
Gotas que Te percorrem o corpo desnudo
latejante esfriar do Coração
imagem de um Mar só nosso.
De um Mar que nos invade
Pele, boca, corpo e Alma...
Mar imenso que volta e parte,
Ondulando em nossos corpos,
Matando a sede desse nosso Mar que é tão forte...
A. e Cat (obrigado Cat)
As árvores parecem chorar
O dia nasce,
repleto das lágrimas da última noite,
as ervas parecem chorar...
caem das folhas das árvores,
gotas de cristal brilhante,
qual chuva espaçada, compassada
o silêncio,
é quebrado gota a gota,
por um orvalho tão frio
quanto o próprio silêncio.
O sol brilha com desdém.
E faz com que nasça o dia...
silenciosamente,
as ervas parecem chorar
...eu, apenas as acompanho.
(A.)
repleto das lágrimas da última noite,
as ervas parecem chorar...
caem das folhas das árvores,
gotas de cristal brilhante,
qual chuva espaçada, compassada
o silêncio,
é quebrado gota a gota,
por um orvalho tão frio
quanto o próprio silêncio.
O sol brilha com desdém.
E faz com que nasça o dia...
silenciosamente,
as ervas parecem chorar
...eu, apenas as acompanho.
(A.)
Saber-Te
Banha-Te no Mar dos meus olhos
Refresca-Te nas ondas dos meus lábios
Aquece-Te no calor da minha boca
Aconchega-Te no manto do meu corpo
Ama-Te no espelho da minha Alma.
A.
Sal
Dança nas ondas,
com a espuma das marés,
no Mar submisso, que se faz prostrado,
...e que Te entrega, Amor salgado
Sal, lançado aos meus pés!
No salpicar que o Vento espalha,
quando o Mar às rochas ralha,
por me contarem quem és,
sinto o Teu sabor no rosto
e sinto-Te Amor, qual fogo posto,
a incendiar-me o Coração!
O Mar,
deixa-Te sem perdão,
perdido no areal.
com a espuma das marés,
no Mar submisso, que se faz prostrado,
...e que Te entrega, Amor salgado
Sal, lançado aos meus pés!
No salpicar que o Vento espalha,
quando o Mar às rochas ralha,
por me contarem quem és,
sinto o Teu sabor no rosto
e sinto-Te Amor, qual fogo posto,
a incendiar-me o Coração!
O Mar,
deixa-Te sem perdão,
perdido no areal.
Dança um beijo salgado!
Perdido por mim! Enamorado!
Guardo-Te, Sal, na mão.
O Mar sente-se perdido...
vai e vem, sem sentido,
em busca de Ti!
Guardo-Te Amor para mim,
na clausura dum beijo salgado!
Perdido por mim! Enamorado!
Guardo-Te, Sal, na mão.
O Mar sente-se perdido...
vai e vem, sem sentido,
em busca de Ti!
Guardo-Te Amor para mim,
na clausura dum beijo salgado!
(Andy)
Luar do Meu Encanto
Solto a Alma na noite amena...
o Olhar,
ah! O Olhar... esse, é abraços!
E as ondas, a compasso
beijam o areal!
Noite amena...
a distância é tão pequena,
estamos a distância dum respirar!
Vim apresentar-Te a Lua,
mágico o brilho deste luar,
no Mar que se insinua,
num sensual ondular...
este Mar, que se verte aos nossos pés.
Rendido,
ao Amor encantado que brota das nossas Almas.
A Lua inveja-Te.
Mas brilha sem cessar!
Ao longe, eu vejo muito mais que Mar!
Nascem sussurros, Gestos doces
e perdemos-nos, no nosso ondular!
Na noite amena, o Mar embevecido,
confessa a Lua sentir-se perdido.
pelo seu brilhar.
Sinto na mão a areia molhada
e sabe-me tão bem,
sentir-Te encostada no meu ombro.
A noite está tão amena.
o Olhar,
ah! O Olhar... esse, é abraços!
E as ondas, a compasso
beijam o areal!
Noite amena...
a distância é tão pequena,
estamos a distância dum respirar!
Vim apresentar-Te a Lua,
mágico o brilho deste luar,
no Mar que se insinua,
num sensual ondular...
este Mar, que se verte aos nossos pés.
Rendido,
ao Amor encantado que brota das nossas Almas.
A Lua inveja-Te.
Mas brilha sem cessar!
Ao longe, eu vejo muito mais que Mar!
Nascem sussurros, Gestos doces
e perdemos-nos, no nosso ondular!
Na noite amena, o Mar embevecido,
confessa a Lua sentir-se perdido.
pelo seu brilhar.
Sinto na mão a areia molhada
e sabe-me tão bem,
sentir-Te encostada no meu ombro.
A noite está tão amena.
(Andy)
sexta-feira, 4 de novembro de 2011
A Máquina (Acordou)
Saber o que fazer,
Com isto a acontecer,
Num caso como o meu.
Ter o meu amor,
Para dar e pra vender,
Mas sei que vou ficar,
Por ter o que eu não tenho,
Eu sei que vou ficar.
É de pedir aos céus,
A mim, a ti e a Deus,
Que eu quero ser feliz.
É de pedir aos céus.
Porque este amor é meu,
E cedo, vou saber
Que triste é viver,
Que sina, ai, que amor,
Já nem vou mais chorar,
Gritar, ligar, voltar,
A máquina parou,
Deixou de tocar.
Sentir e não mentir,
Amar e querer ficar,
Que pena é ver-te assim,
Já sem saberes de ti.
Rasguei o teu perdão,
Quis ser o que já fui,
Eu não vou mais fugir,
A viagem começou.
Porque este amor é meu
E cedo vou saber,
Que triste é viver,
Que sina, ai, que amor.
Já nem vou mais chorar,
Gritar, ligar, voltar,
A máquina parou..
Deixou de tocar.
É de pedir aos céus,
A mim, a ti e a Deus,
Que eu quero é ser feliz,
É de pedir aos céus.
Porque este amor é teu,
E eu já só vou amar,
Que bom não acabou,
A máquina acordou.
Se o meu Beijo se escapar
Apeteceu-me beijar-Te
e deixar na Tua pele,
a pele dos meus lábios...
sem saber bem porquê,
apenas saborear o Desejo,
de plantar um simples Beijo
no Teu ser de Mulher!
No querer que o Teu corpo quer,
os meus lábios aninham-se em Ti...
audazes, macios,
ligeiramente adocicados,
pelo mel da Tua pele...
mas sempre insinuosos,
os toques são caprichosos,
dos lábios que se perdem,
no aroma do Teu ser!
Puro prazer!
Intensa sedução!
Escapa-se-me a mão,
em forma dum terno afago,
é como se plantasse um Sorriso no Teu rosto,
e me deleitasse no brilho do Teu olhar!
Se o meu Beijo se escapar,
que se aninhe no Teu beijar!
...Perdido, no aroma do Teu ser!
e deixar na Tua pele,
a pele dos meus lábios...
sem saber bem porquê,
apenas saborear o Desejo,
de plantar um simples Beijo
no Teu ser de Mulher!
No querer que o Teu corpo quer,
os meus lábios aninham-se em Ti...
audazes, macios,
ligeiramente adocicados,
pelo mel da Tua pele...
mas sempre insinuosos,
os toques são caprichosos,
dos lábios que se perdem,
no aroma do Teu ser!
Puro prazer!
Intensa sedução!
Escapa-se-me a mão,
em forma dum terno afago,
é como se plantasse um Sorriso no Teu rosto,
e me deleitasse no brilho do Teu olhar!
Se o meu Beijo se escapar,
que se aninhe no Teu beijar!
...Perdido, no aroma do Teu ser!
(Andy)
E Depois do Adeus
Quis saber quem sou
O que faço aqui
Quem me abandonou
De quem me esqueci
Perguntei por mim
Quis saber de nós
Mas o mar
Não me traz
Tua voz.
Em silêncio, amor
Em tristeza e fim
Eu te sinto, em flor
Eu te sofro, em mim
Eu te lembro, assim
Partir é morrer
Como amar
É ganhar
E perder.
Tu viste em flor
Eu te desfolhei
Tu te deste em amor
Eu nada te dei
Em teu corpo, amor
Eu adormeci
Morri nele
E ao morrer
Renasci.
E depois do amor
E depois de nós
O dizer adeus
O ficarmos sós
Teu lugar a mais
Tua ausência em mim
Tua paz
Que perdi
Minha dor
Que aprendi.
De novo vieste em flor
Te desfolhei...
E depois do amor
E depois de nós
O adeus
O ficarmos sós.
Não chores mais
Sou cais,
onde Te aportas,
regaço das Tuas lágrimas...
são ais,
aquilo que me trazem as ondas mortas,
que têm o sal por mágoas.
É mais que Palavras,
este meu Amor que Te acolhe!
Ainda que a vida Te olhe
de lado e com desdém...
vem!
A este cais de Amor que Te recolhe!
Desembarca a Alma nos meus braços,
e o corpo no amparo das minhas mãos!
Jamais os Sorrisos se perderão...
por isso, não chores mais,
afago-Te na Alma os ais,
com o beijo terno que Te planto no rosto.
Arde em nós este fogo posto,
que ateia o Amor ao Mar!
onde Te aportas,
regaço das Tuas lágrimas...
são ais,
aquilo que me trazem as ondas mortas,
que têm o sal por mágoas.
É mais que Palavras,
este meu Amor que Te acolhe!
Ainda que a vida Te olhe
de lado e com desdém...
vem!
A este cais de Amor que Te recolhe!
Desembarca a Alma nos meus braços,
e o corpo no amparo das minhas mãos!
Jamais os Sorrisos se perderão...
por isso, não chores mais,
afago-Te na Alma os ais,
com o beijo terno que Te planto no rosto.
Arde em nós este fogo posto,
que ateia o Amor ao Mar!
(Andy)
És...
Sabes que não gosto de sorrir, mas sorrio assim que acordo, porque Tu, és o início dos meus dias... até ao fim da minha vida!
(Andy)
O som do Silêncio
Tenta ouvir o silêncio...
Ver a luz na escuridão profunda...
Cheirar o aroma da mais pura água...
Sentir a textura do vento...
Saborear a doçura do sal...
Quando o conseguires...
Irás te descobrir...
(gera)
Ver a luz na escuridão profunda...
Cheirar o aroma da mais pura água...
Sentir a textura do vento...
Saborear a doçura do sal...
Quando o conseguires...
Irás te descobrir...
(gera)
Absorve-me
Caio...
macio suavemente,
ao sabor do vento que serpenteia,
sou a neve que Te rodeia,
que Te enfeita o olhar...
mas sou quente,
sou eu quem anseias Amar!!
Absorve-me!
Quando eu cair em Ti,
faz-me Teu
Tu terra e eu céu,
o céu dos Teus sonhos,
caminho libidinoso dos Teus desejos!
Colamos os corpos,
selamos os lábios de beijos
e as Almas com gemidos!
Soas-me aos ouvidos,
melodiosa e doce!
E eu tomo posse,
do Teu corpo em submissão...
torno alvos os Teus suspiros,
nos movimentos cadênciados,
dos corpos que em aflição,
desejam explodir em prazer!!
Fazes-me tão bem.
Deslizo por Ti...
num Amar tão sentido,
consentido,
proibido,
mas tão nosso!
Deslizo por Ti em tesão suprema
absorve-me...
e guarda-me para sempre,
tatuagem indelével do Teu Ser!
(Andy)
macio suavemente,
ao sabor do vento que serpenteia,
sou a neve que Te rodeia,
que Te enfeita o olhar...
mas sou quente,
sou eu quem anseias Amar!!
Absorve-me!
Quando eu cair em Ti,
faz-me Teu
Tu terra e eu céu,
o céu dos Teus sonhos,
caminho libidinoso dos Teus desejos!
Colamos os corpos,
selamos os lábios de beijos
e as Almas com gemidos!
Soas-me aos ouvidos,
melodiosa e doce!
E eu tomo posse,
do Teu corpo em submissão...
torno alvos os Teus suspiros,
nos movimentos cadênciados,
dos corpos que em aflição,
desejam explodir em prazer!!
Fazes-me tão bem.
Deslizo por Ti...
num Amar tão sentido,
consentido,
proibido,
mas tão nosso!
Deslizo por Ti em tesão suprema
absorve-me...
e guarda-me para sempre,
tatuagem indelével do Teu Ser!
(Andy)
Dóis-me na Alma com Prazer
Fraco!
Forte!
Assoma-se-me o Querer!
Da Paixão que me esventra a Alma,
do Amor pleno que me consome,
tenho do Teu ser esta fome,
como se fora deserto, esta ausência
e o oásis dos Teus abraços, a minha carência!
Que me torna
fraco, por estar sem Ti.
Forte... continuo, no Amor que Te tenho!
É como uma dor premente, que me impele para Ti!
Assoma-se em mim, um Sorrir
e este imenso Querer!
Porque Tu,
dóis-me na Alma com prazer!
(Andy)
Forte!
Assoma-se-me o Querer!
Da Paixão que me esventra a Alma,
do Amor pleno que me consome,
tenho do Teu ser esta fome,
como se fora deserto, esta ausência
e o oásis dos Teus abraços, a minha carência!
Que me torna
fraco, por estar sem Ti.
Forte... continuo, no Amor que Te tenho!
É como uma dor premente, que me impele para Ti!
Assoma-se em mim, um Sorrir
e este imenso Querer!
Porque Tu,
dóis-me na Alma com prazer!
(Andy)
Ruínas
Se é sempre Outono o rir das Primaveras,
Castelos, um a um, deixa-os cair...
Que a vida é um constante derruir
De palácios do Reino das Quimeras!
E deixa sobre as ruínas crescer heras,
Deixa-as beijar as pedras e florir!
Que a vida é um contínuo destruir
De palácios do Reino das Quimeras!
Deixa tombar meus rútilos castelos!
Tenho ainda mais sonhos para erguê-los
Mais alto do que as águias pelo ar!
Sonhos que tombam! Derrocada louca!
São como os beijos duma linda boca!
Sonhos!... Deixa-os tombar... Deixa-os tombar.
Florbela Espanca
Castelos, um a um, deixa-os cair...
Que a vida é um constante derruir
De palácios do Reino das Quimeras!
E deixa sobre as ruínas crescer heras,
Deixa-as beijar as pedras e florir!
Que a vida é um contínuo destruir
De palácios do Reino das Quimeras!
Deixa tombar meus rútilos castelos!
Tenho ainda mais sonhos para erguê-los
Mais alto do que as águias pelo ar!
Sonhos que tombam! Derrocada louca!
São como os beijos duma linda boca!
Sonhos!... Deixa-os tombar... Deixa-os tombar.
Florbela Espanca
O Amor, está mesmo ao meu lado
Sentei-me na areia molhada,
bem perto onde o Mar verte as mágoas
bem perto, de todas estas águas,
que refrescam a vida cansada...,
sentei-me, ...apenas do Tempo rodeado,
este Tempo, que desejei parado...!
Sentei-me na areia molhada...
e deixei o Mar me tocar...
e as ondas, no seu ondular,
me beijam com boca salgada!
...E neste vai e vem de delícias,
me entrega o Mar, mil carícias...!
Sentei-me na areia molhada,
eu, em mim mesmo solitário,
não fora o Vento contrário
e estarias aqui, minha amada!
Restam apenas as pegadas...
pois até, as sombras foram levadas!
Sentei-me na areia molhada,
onde o Amor, qual brisa salgada,
me amou com o Tempo parado!
...O Céu, ...desceu acanhado,
cobriram-me as Nuvens, como lençol,
o Amor, deu-me um Beijo apressado,
fugiu, ...como que envergonhado
escondendo-se atrás do Sol...!
...E eu, continuo na areia sentado,
apenas por mim rodeado...,
sonhando embora acordado,
que o Amor, está mesmo ao meu lado!
bem perto, de todas estas águas,
que refrescam a vida cansada...,
sentei-me, ...apenas do Tempo rodeado,
este Tempo, que desejei parado...!
Sentei-me na areia molhada...
e deixei o Mar me tocar...
e as ondas, no seu ondular,
me beijam com boca salgada!
...E neste vai e vem de delícias,
me entrega o Mar, mil carícias...!
Sentei-me na areia molhada,
eu, em mim mesmo solitário,
não fora o Vento contrário
e estarias aqui, minha amada!
Restam apenas as pegadas...
pois até, as sombras foram levadas!
Sentei-me na areia molhada,
onde o Amor, qual brisa salgada,
me amou com o Tempo parado!
...O Céu, ...desceu acanhado,
cobriram-me as Nuvens, como lençol,
o Amor, deu-me um Beijo apressado,
fugiu, ...como que envergonhado
escondendo-se atrás do Sol...!
...E eu, continuo na areia sentado,
apenas por mim rodeado...,
sonhando embora acordado,
que o Amor, está mesmo ao meu lado!
(Andy)
Moldo-te o corpo
Moldo-Te o corpo,
na passagem suave das minhas mãos!
Na seda da Tua pele desnuda,
florescem gemidos,
... das sementes que os meus lábios plantam,
nos sulcos de desejo,
que a minha língua lavra!
Sôfrego,
o Teu corpo implora,
submisso,
sem razão ou querer,
para que o tome!
Nem que seja, por puro prazer!
Pura posse!
Loucura demente!
Possui-lo num repente
e ficar por lá enlaçado...
laço de desejo, apaixonado.
Moldo-Te o corpo,
com o meu corpo,
alimento este desejo,
de Te vestir de mim...
por fim,
à sombra dum Beijo
abraço os suspiros que nascem
e permaneço com as minhas mãos
vestidas de Ti!
Moldo-Te,
Desejo insano,
com que me vestes o Olhar!
(Andy)
quinta-feira, 3 de novembro de 2011
Aqui deste lado da alma
Morre-se..., aqui deste lado da Alma,
...qual Vento, que vai perdendo o Querer,
até se tornar, numa Brisa calma
e morrer aos pés, dum Monte qualquer!
Morre-se..., na margem de cá deste Mar,
onde as Lágrimas, são apenas Distância
e as ondas, num moribundo ondular,
afogam, este lado da Alma, em Ânsia!
Morre-se..., escondido atrás de Desejos,
clama-se, por Abraços e doces Beijos
e toda a Paixão, tomba derramada!
Morre-se..., na sombra efémera deste Amor
e eu, sentindo te sinto, vá até onde for!
...Morre-se, porque tudo isto... é Nada!
(Andy)
As Tuas Palavras aquecem-me
As Tuas Palavras aquecem-me,
neste dia frio!
Dia, em que me sinto seco,
sem nada para entregar,
senão este imenso vazio!
...Mas as Tuas Palavras aquecem-me
e eu sorrio!!
...E os meus beijos deixo ao Vento
e ganho um novo alento!
...E na leveza dum Pensamento,
me ocorre que neste momento...,
as Tuas Palavras aquecem-me!!
...E o Vento que te passa bem perto,
irá deixar-te, por certo,
um sabor quente e singular,
a Menta, Mel e Canela,
...o sabor do meu Beijar!!
As Tuas Palavras aquecem-me
e o meu Beijo, faz-te sonhar!!...
(Andy)
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